Pra tudo ela
tinha máscara.
Uma lisa,
uma áspera,
Uma triste,
uma feliz.
E elas lhe
davam nomes,
E problemas
tão enormes,
Como os que
ela nunca quis.
Ela não era
tão forte,
Não tinha lá
grande sorte,
Em conseguir
amizades
Portanto ela
as colocava,
E
alegremente bailava,
Pelas ruas
da cidade.
Tinha máscaras
pra vida,
Pra guerra
que foi perdida,
Pra vitória
conquistada
E de papel
as fazia,
A que de
leve sorria,
E a triste,
já amassada
E nesse
mundo estranho,
Sem muitas
perdas nem ganhos,
Ela as seca
no varal
Para estarem
todas prontas,
Para os
desafios que encontra,
Na vida: um
carnaval.
Nossa! Fiquei pensando agora...máscaras...quantas e quais eu uso? Será que uso? Ah devo usar, nem sempre estou bem, mas se tenho que sorrir... Uma máscara sorrindo eu preciso por! Mas nunca coloco máscara quando tenho que chorar! Ah disso tenho certeza! Meu choro é verdadeiro sempre! Só pra sorrir, que pensando bem, acho que uso sim, uma máscara, iguais essas que usam no carnaval,com um sorriso parado, que não tem graça nem charme nenhum! Mas se precisar eu uso sim! Agora entendi pq nem sempre acho graça no meu sorrir, e só agora me dei conta.. Que máscara...eu uso sim!
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