Onde dormem os
leitores de olhares?
Pr ’onde foram os
valores humanos?
Quem tem em mãos o
mapa de Pasárgada?
Por onde passam os
passados anos?
Quem roubou o sorriso
da menina?
Como eu consigo
escrever um poema?
Por que insisto em
ter amor ao mundo?
Dúvidas... Será esse
um belo tema?
Por que, salgados,
são o mar e as lágrimas?
O que será do corpo
sem a alma?
Pra que recordar do
que já se é findo?
Como parar chuva
queimando a palma?
Depois do agora o que
será de nós?
O que se esconde além
de um horizonte?
Como era o tudo antes
do “Big Bang”?
Como fragmentou o
riacho, a ponte?
Pra quem sorri, de
leve, a Mona Lisa?
Por que há morte, se
a vida é bonita?
Como consegue o amor,
a dois, unir?
Por onde sai o ferro
da hematita?
Onde se encontram as
almas no céu?
Quem é que mora no
fim do universo?
Será que a paz, um
dia, reinará?
Como será o meu derradeiro verso?
Será correto ter dúvidas?
ResponderExcluirErrado eu sei que não é...
Afinal, a própria vida é uma incógnita!
E se olharmos ao longe, as respostas virão?
Ou elas estão bem mais perto...
A única certeza que tenho
É que também tenho dúvidas!
Mas, quem não as tem?
Ou, quem nunca as teve?
Ou ainda, quem nunca as terá?
Mas...será correto ter dúvidas?
Bom, errado eu sei que não é...