segunda-feira, 11 de julho de 2016

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 Onde dormem os leitores de olhares?
Pr ’onde foram os valores humanos?
Quem tem em mãos o mapa de Pasárgada?
Por onde passam os passados anos?

Quem roubou o sorriso da menina?
Como eu consigo escrever um poema?
Por que insisto em ter amor ao mundo?
Dúvidas... Será esse um belo tema?

Por que, salgados, são o mar e as lágrimas?
O que será do corpo sem a alma?
Pra que recordar do que já se é findo?
Como parar chuva queimando a palma?

Depois do agora o que será de nós?
O que se esconde além de um horizonte?
Como era o tudo antes do “Big Bang”?
Como fragmentou o riacho, a ponte?

Pra quem sorri, de leve, a Mona Lisa?
Por que há morte, se a vida é bonita?
Como consegue o amor, a dois, unir?
Por onde sai o ferro da hematita?

Onde se encontram as almas no céu?
Quem é que mora no fim do universo?
Será que a paz, um dia, reinará?
Como será o meu derradeiro verso?





Um comentário:

  1. Será correto ter dúvidas?
    Errado eu sei que não é...
    Afinal, a própria vida é uma incógnita!
    E se olharmos ao longe, as respostas virão?
    Ou elas estão bem mais perto...
    A única certeza que tenho
    É que também tenho dúvidas!
    Mas, quem não as tem?
    Ou, quem nunca as teve?
    Ou ainda, quem nunca as terá?
    Mas...será correto ter dúvidas?
    Bom, errado eu sei que não é...

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