Pra tudo ela
tinha máscara.
Uma lisa,
uma áspera,
Uma triste,
uma feliz.
E elas lhe
davam nomes,
E problemas
tão enormes,
Como os que
ela nunca quis.
Ela não era
tão forte,
Não tinha lá
grande sorte,
Em conseguir
amizades
Portanto ela
as colocava,
E
alegremente bailava,
Pelas ruas
da cidade.
Tinha máscaras
pra vida,
Pra guerra
que foi perdida,
Pra vitória
conquistada
E de papel
as fazia,
A que de
leve sorria,
E a triste,
já amassada
E nesse
mundo estranho,
Sem muitas
perdas nem ganhos,
Ela as seca
no varal
Para estarem
todas prontas,
Para os
desafios que encontra,
Na vida: um
carnaval.