segunda-feira, 18 de julho de 2016

Experiência

O corpo em dormência,
E a alma em carência,
Suspiram demência,
Refletem ciência,
E na confluência,
De uma experiência,
Com muita decência,
Assumem gerência,
Numa residência,
Com muita fluência,
 Pouca paciência.

Sem perder essência,
Tão pouco aparência,
Na certa cadência,
Na pura inocência,
E sem turbulência,
Com benevolência,
Com grandiloquência,
Fazem referência,
À não-violência,
Com muita clemência.

E na transferência,
Dessa resistência,
Geram excelência,
E mui competência,
Na subsistência,
Pois, da consciência,
Da doce existência,
De uma adolescência.


terça-feira, 12 de julho de 2016

!

Dormem no céu os leitores de olhares!
Pr’o mar foram os valores humanos!
Bandeira tem o mapa de Pasárgada!
Na memória vão os passados anos!

O vento levou o riso da menina!
Não escrevo, rio ou choro um poema!
Rebelde sou por isso eu amo o mundo!
Certezas... Esse sim um belo tema!

O sal é triste e está no mar, nas lágrimas!
Nada será do corpo sem a alma!
Nada se ganha em lembrar do que é findo!
Reze com fé enquanto queima a palma!

Somente o agora é o que interessa a nós!
Um novo amor se esconde no horizonte!
Tudo era nada antes do “Big Bang”!
Como um cinto, cortou o rio, a ponte!

A todos nós sorri a Mona Lisa!
A morte é outra vida mui bonita!
O amor, ao mundo todo, pode unir!
O ferro escorre d’alma da hematita!

As almas vêem-se no café, no céu!
O meu amor mora no fim do universo!
A paz já reina e sempre reinará!

Assim será o meu derradeiro verso!

segunda-feira, 11 de julho de 2016

?

 Onde dormem os leitores de olhares?
Pr ’onde foram os valores humanos?
Quem tem em mãos o mapa de Pasárgada?
Por onde passam os passados anos?

Quem roubou o sorriso da menina?
Como eu consigo escrever um poema?
Por que insisto em ter amor ao mundo?
Dúvidas... Será esse um belo tema?

Por que, salgados, são o mar e as lágrimas?
O que será do corpo sem a alma?
Pra que recordar do que já se é findo?
Como parar chuva queimando a palma?

Depois do agora o que será de nós?
O que se esconde além de um horizonte?
Como era o tudo antes do “Big Bang”?
Como fragmentou o riacho, a ponte?

Pra quem sorri, de leve, a Mona Lisa?
Por que há morte, se a vida é bonita?
Como consegue o amor, a dois, unir?
Por onde sai o ferro da hematita?

Onde se encontram as almas no céu?
Quem é que mora no fim do universo?
Será que a paz, um dia, reinará?
Como será o meu derradeiro verso?