terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Ode à caneta

E numa devoção quase escrava,
Mostrando a nós sua maior função,
Ela escorre por um lado e outro do papel,
Formando palavras com sua amarga tinta.
Obedecendo ao comando do poeta,
Seu instrutor,
Transforma em real suas imaginações.
Desenha cada frase da poesia,
Como o pintor faria uma Madonna.
Autora-mor das coisas, pois, escritas,
Perdoe-me a audácia de lhe dizer,
Obrigado por fixar nesse momento,
Nesse humilde pedaço de papel,
Essa poesia que, então, faço pra você.


Um comentário:

  1. Essa devoção tenho eu também!
    O que seria de mim,
    Se você não existisse?
    Amo-te demais...e pra sempre amarei!
    Dias, noites, e aqui estou,
    Em plena madrugada,
    Sem conseguir me afastar...
    Da tua prazeirosa companhia!

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