O Sol iluminou a relva,
Molhada de orvalho matinal,
E assim surgiu o dia,
Nas terras pra lá da montanha
As flores brotavam do chão,
Rosas, Margaridas, Crisântemos,
Colorindo o solo que antes era verde,
E agora comparava-se ao arco íris
O riacho azul, caminhava por entre o leito,
Levando peixes e lembranças,
De um amor que se acabou.
Porém, na sombra do cajueiro,
Nasceu um novo amor,
Entre dois bem-te-vis, que voavam,
Dançantes, pelo céu azul.
Lá atrás da montanha, na sombra do cajueiro...
ResponderExcluirOnde o solo, que antes era verde,
Agora compara-se ao arco-íris...
Com mil flores, que brotam do chão...rosas, margaridas, crisântemos...
Bem-te-vis que se enamoram, num vôo rasante.
A relva sedutora, toda molhada de orvalho matinal.
Sendo tocada, acariciada, pelo sol que voltou,
Com saudades da sua bela Natureza!
Até o riacho, que abriga peixes que nadam felizes, embora levando junto com eles, a lembrança de um amor que nem começou...
Todos num conluio inebriante, saldando a alegre Primavera...
Que chegou trazendo a beleza, nas formas, aromas, e sons,
Da nossa amada Natureza!!