Da janela já comida pelo tempo,
Olhos fantasmas veem o mundo girar.
E apoiados sobre o velho parapeito,
Veem o mundo consumista girar.
O mundo tolo, inútil, e sem
princípios,
Que tudo consome.
Consome o tempo, os amores, as
matérias e a vida.
Porém não conseguem consumir os
olhos,
Dos fantasmas que, da janela, os
espiam,
Com ar de superioridade.
(créditos a fotógrafa Ágatha Míssio, sigam no instagram: @5dejunh0)
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