De quando nasceu,
Um carma certeiro,
Que a vida lhe deu
O choro segundo,
Da mãe costureira,
Do pai vagabundo,
Sem eira nem beira
O choro terceiro,
Da sede, da fome,
O sonho faceiro,
Que o tempo consome.
O bom choro quarto,
Que deu grande sorte,
Da vida era farto,
Foi viver a morte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário